quinta-feira, 2 de julho de 2009

Michael, o imortal




Eh, Michael Jackson... O Rei do Pop foi o assunto mais comentado nas rodas de amigos dos últimos tempos, quiçá dessa década. Ah, sim, houve o fato do World Trade Center, mas, em se tratando de show business, Michael é o number one.

Inclusive, Number Ones foi o nome do CD que escutei demasiado nesse carnaval; todos os dias. Parece até que eu sabia que algo ia acontecer. Lá estão os seus maiores sucessos, como Black or White, Thriller, Bad, Beat it, Smooth Criminal e tantos outros. Com sua morte, o alvoroço dos fãs e da mídia foi maior do que eu imaginei. Desde Elvis e os Beatles, ninguém mexia tão forte e claramente no âmago das pessoas.

Exatamente há uma semana, Michael foi acometido por fortes dores que o levaram ao infarto. Entrou no hall dos famosos que morreram tragicamente, juntamente com Jimi Hendrix, que se afogou no próprio vômito, Bon Scott, que teve falência múltipla dos órgãos (por beber 70 doses de vodca), e Kurt Cobain, que supostamente se matou; só para citar alguns.

O intrigante é poder notar que o gênio das sapatilhas pretas só veio a ocupar o set list dos muitos Winamps e Windows Media Players de todo o mundo depois de sua morte. Eram raros os que o ouviam ao léu. Mas, com sua morte, parece que todos resgataram o furor de décadas atrás. Vinis foram tirados das caixas; lágrimas, dos olhos.

Para a geração que não o conheceu a fundo (e só soube de seus escândalos financeiros e sexuais), fica a dica: ninguém irá substituí-lo. Nem Justin Timberlake, nem Lady Gaga, tampouco a tupiniquim Stefhany. Apesar de sua compulsão narcisista, tornando-se a versão contrária do personagem Dorian Gray — que era belo por fora e malvado e imoral por dentro —, Michael sempre será, em nossa miríade de lembranças, a eterna criança, cantando ABC, ou até o homem austero, fazendo seu excelso passo Moonwalk. Au revoir, Mr. Black and White!

(Breno Airan)

Um comentário:

  1. E por meio do meu olhar contemplativo diante deste texto, eu lhe pergunto, caro Breno Airan: "Who´s bad?"

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Mandou bem, milord!

    (Mari postando)

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